O ataque por brocas começa quando a fêmea deposita os ovos na madeira. Dos ovos saem as larvas e esta é a fase mais longa da vida das brocas e também é o período em que elas se alimentam da madeira.
As brocas não são pragas sociáveis, ou seja, apesar de comporem uma quantidade imensa de indivíduos na infestação de um local, cada um vive independente do outro.
Esses insetos são frequentemente confundidos com os cupins, especialmente com os cupins de madeira seca, por também expelirem resíduos das peças atacadas. Entretanto, as brocas de madeira diferem dos cupins em vários aspectos, dos quais ressaltaremos três. Brocas de madeira e cupins são dois grupos taxonomicamente distintos. As brocas, cujos adultos são os besouros, pertencem à ordem dos Coleópteros, enquanto os cupins, cujos adultos são conhecidos como siriris ou aleluias, pertencem à ordem dos Isópteros. Diferentemente dos cupins, as brocas de madeira não são insetos sociais. Uma madeira atacada por brocas pode conter dezenas ou centenas de indivíduos, entretanto cada um vive independentemente dos outros.
O desenvolvimento pós-embrionário, período que vai desde a eclosão dos ovos até o indivíduo adulto, é também diferente entre esses dois grupos de insetos. O desenvolvimento pós-embrionário nas brocas de madeira compreende quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. A metamorfose, ou seja, a transformação da larva, inseto imaturo, em adulto, dá-se em uma fase específica do desenvolvimento, denominado de pupa e, no caso desses insetos é uma transformação total, originando um adulto completamente diferente do estágio larva. O ataque por brocas de madeira se inicia quando a fêmea adulta deposita seus ovos na madeira. Desses ovos eclodem as larvas que irão se alimentar daquele substrato até atingirem o estágio de pupa quando, então, se transformam em adultos. A fase larval é a mais longa da vida do inseto e a principal responsável pelos danos causados à madeira.
Uma vez transformados em adultos, e essa transformação dá-se, regra, próximo à superfície, os insetos perfuram a madeira e saem para o meio externo. Fora da madeira, machos e fêmeas se encontram, se acasalam, se as fêmeas voltam a depositar seus ovos ou na mesma peça de madeira ou em outra. A época em que os adultos saem da madeira é quando, mais facilmente, percebemos o ataque. Observa-se um orifício em torno no qual, ou nas suas proximidades, encontramos acumulada uma serragem, também denominada de resíduo ou pó de broca, e que é resultante da escavação feita pelo adulto para sair da madeira. A madeira seca, apresentando teores de umidade abaixo de 30%, é a condição da maioria das madeiras em uso pelo homem. Insetos das famílias Anobilidae e Lyctidae são as principais brocas que atacam a madeira nessas condições.
As brocas apresentam hábitos alimentares variados, se alimentam de sementes e caules de várias plantas e produtos manufaturados de origem vegetal e animal, como madeira, livro, etc.
Deixam o material completamente corroído na forma de um pó fino, como um talco.
Podem ser muito abundantes nos ambientes de matas tropicais, nos cerrados e nas caatingas.
Observa-se em campo uma alta seletividade destas espécies na escolha de seu alimento e uma elevada atividade de forrageamento.
Diferentemente de outras espécies de cupins de hábito subterrâneo, estes podem caminhar sobre o solo em trilhas, semelhante as formigas cortadeiras, sem a necessidade de construção de túneis.
O homem tem sistematicamente invadido áreas habitadas por estes cupins, e logo após a ocupação tem sido relatado a ocorrência destes cupins infestando residências, cercas e árvores.
Ele não tem capacidade de passar de uma madeira infestada para outra a não ser que efetivamente exista um ponto de contato entre ambas as madeiras. Nestes casos, a colônia pode se estender e infestar todo o madeiramento em contato.
Suas revoadas são pequenas e discretas, com apenas algumas dezenas de cupins e geralmente ocorrem no início da noite. Os alados saem por orifícios feitos pelas ninfas, que podem ser os mesmos feitos para eliminação das pelotas fecais.
Os casais formados após a revoada instalam-se diretamente na madeira, através de furos de prego, encaixe de peças, frestas, etc. Nas colônias maduras, a rainha é apenas ligeiramente maior que o rei.
Esta espécie não tem sido encontrada em ambientes naturais, pode-se dizer. É cosmopolita e ocorre primordialmente em madeiras industrializadas e empregadas nas edificações humanas, sendo por isso denominados cupins de madeira seca. Sua estratificação social é incompleta, sendo a função dos operários executada pelas “ninfas” (formas jovens e indiferenciadas dos cupins). Cavam criptas (salas) interligadas por canalículos no miolo da madeira, consumindo-o integralmente, sem destruir as faces da peça atacada, na qual abrem apenas pequenos orifícios para o lançamento de seus dejetos (grânulos fecais). Seus cupinzeiros são pequenos e com poucos indivíduos, mas uma peça de madeira geralmente é infestada por mais de um cupinzeiro, podendo este número chegar à casa das dezenas ou mesmo centenas. Seu poder de destruição é grande.
Aspecto da cabeça de soldado adulto de Cryptotermes brevis (cupim de madeira seca)
Dentre as peças mais comumente atacadas pelo cupim de madeira seca destacamos o batente de portas e janelas, móveis e armários embutidos, rodapés e forros de madeira.
Por estarem restritos à peça atacada e por terem um comportamento avesso à luz, os cupins de madeira seca apresentam sinais externos de ataque bastante discretos.
No entanto, não se deve subestimar os danos potenciais causados por este cupim, pois quando se percebe efetivamente o dano, o prejuízo já é grande. De fato, em madeiras submetidas a infestações por um tempo prolongado, restará apenas uma fina superfície externa intacta, quebradiça e outras poucas divisórias internas, separando câmaras espaçosas. É assim que muitas vigas de sustentação de telhados de residência ficam quase que totalmente ocas e sucumbem, ocasionando o desabamento do telhado.
Quando acontece o acasalamento procuram um abrigo no solo, lajes e outros. Achando o local apropriado a colônia pode passar até 6 meses sem nenhum alimento, apenas construindo sua estrutura.
Uma colônia, quando não combatida, pode ter uma longevidade de aproximadamente 25 anos, produzindo cerca de 8.000 ovos por dia. Os soldados e operários podem ter uma vida útil de até 12 meses.
Os cupins não transmitem doenças
Esta espécie de cupim é encontrada tanto em matas quanto em áreas urbanas. Sua estratificação social plena apresenta as seguintes castas: rainha, rei, operários e reprodutores alados. Suas colônias (cupinzeiros) medem de alguns poucos centímetros a vários metros, chegam a abrigar milhares de indivíduos, podendo permanecer ativas por mais de vinte (20) anos. Os operários são assexuados e extremamente vorazes com largo poder de destruição e se necessário percorrem dezenas ou centenas de metros em busca de alimento para a colônia. Os soldados, também assexuados, têm por função ordenar o trabalho dos operários e defender o cupinzeiro de seus inimigos naturais (aranhas, lacraias, escorpiões, etc.) reprodutores alados são sexuados e serão os futuros reis e rainhas de novos cupinzeiros, os quais iniciam, quando penetram aos pares em madeiras após a revoada ao redor de pontos luminosos ou quando um casal atinge madeiras, vindo de um cupinzeiro primário através das galerias (túneis), que os operários desta espécie constroem ou cavam na busca de alimento.
A rainha sofre uma fisogastria extraordinária, que lhe permite, no auge de sua maturidade sexual, ovipôr mais de 10.000 ovos por dia, cabe-lhe ordenar através de hormônios, a que casta os novos indivíduos pertencerão. O rei vive na câmara real e tem por função fecundar a rainha. São vulgarmente denominados cupins de solo, porém é mais correto denominá-los, conforme o substrato em que estabelece o cupinzeiro, cupim de estrutura, cupim de alvenaria, cupim de árvores.
“Tudo começa com os cupins alados , conhecidos como aleluia, ou siriri. Você já deve ter visto uma revoada deles na primavera são atraídos pela luz e o calor, e quando caem no solo perdem suas asas e machos e fêmeas se encontram formando casais, partem em busca de um local agradável e vão construir os ninhos. São os reis e rainhas das novas colônias. Dentro das espécies mais conhecidas estão os cupins de madeira seca e os subterrâneos, ou de solo. O cupim de solo para alcançar seu alimento é capaz de danificar plástico, metal, borracha, cimento, e atingir seu objetivo, que é devorar plantas vivas (árvores aparentemente saudáveis podem estar ocas e desabarem com uma ventania), tecidos, couro, isopor, papel e papelão, tijolos, cabos elétricos e de telefone.”
Infestação estrutural
Cabe esclarecer, que infestação estrutural por cupins, é aquela que ocorre quando estes insetos formam seus cupinzeiros a partir de madeiras residuais das edificações ou de reformas posteriores, perdida em vãos (entre lajes, rebaixamentos, …) ou mesmo preenchendo as células dos tijolos ou ainda abrangendo madeiras e entulhos de enchimento de pisos. Com o decorrer do tempo, geralmente após três ou quatro anos do início da infestação, os operários constroem “túneis” ligando a outras madeiras (portas, rodapés, mobiliários, …) de onde escoltados pelos soldados retiram alimentos e material para ampliação do cupinzeiro. Sua migração dá-se preferencialmente pelas paredes hidráulicas, paralelamente as prumadas d’água. Avançam também pelo interior de condutos telefônicos e elétricos, sendo que neste último, por danificar o revestimento da fiação, representam risco de curto-circuito. Se necessário atravessarão alvenaria, cortarão manta asfáltica e mesmo as lajes não lhe farão obstáculo. Geralmente, seu ataque é notado nesta fase. Com o passar do tempo, vários cupinzeiros secundários vão se estabelecendo em diversos pontos do imóvel e, se não combatidos ou combatidos inadequadamente, acarretam ônus de grande monta. Estes insetos que datam já como sociedade organizada, á mais de 250 milhões de anos, há muito tempo invadiram o habitat humano. Nas cidades modernas, particularmente nos centros urbanos, a partir do final da década de 60 e início dos anos 70 a qualidade das edificações baixou muito, em função da diminuição dos custos e rapidez nas construções. Criando-se então nas edificações determinadas condições que possibilitaram a extraordinária adaptação e disseminação dessas pragas.
Infestação de Solo
É aquela que ocorre quando algumas espécies de cupins constroem seus cupinzeiros no subsolo. Esta espécie, forma seus cupinzeiros a partir de resto de vegetação (raízes e troncos), ou madeiras residuais de obras, abandonadas no subsolo. Podendo estar localizadas diretamente abaixo da edificação ou no subsolo ao redor da mesma. Em edificações recentes podem ser precedentes a mesma. A dinâmica da infestação de edificações por cupinzeiros de solo é a mesma descrita em infestação estrutural, mudando apenas o sentido de progressão (de baixo para cima).Em áreas urbanas da Baixada Santista, há predominância da espécie Coptotermes havilandi.
: Os soldados são os responsáveis por proteger a colônia e também buscar alimentos, quando conseguem encontrar começam a criar os caminhos de terra até o local para que assim os Operários possam colher o alimento e alimentar a colônia.
Os cupins geralmente procuram alimentos durante a noite. A alimentação consiste de material celuloso como madeira, livros, roupas e outros.
Apodrecimento do madeiramento, roupas, enxovais e fotografias. Danos em documentos, depósito de alimentos, móveis planejados e estruturas de teclados. Curto circuito em redes elétricas com possibilidade de incêndio.
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